quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Vento

Seu movimento era calmo,
uma brisa doce e suave.
Seu toque, que de tão macio,
me fazia sonhar...
Depois de tantos sonhos,
e em tão pouco tempo,
foi desaparecendo...
Em seu lugar,
surgiu uma tempestade,
fria e inexplicável.
Apesar de nada ser pra sempre,
por que uma brisa,
tão calma e constante,
tão sentida e correspondida,
seria tão efêmera, tão fugaz?
Mas sempre há solução,
quando se quer.
Sempre há volta,
quando o desejo é mútuo.
Resta saber,
se a transição é temporária,
e se a tempestade quer voltar a ser brisa...


Cath - 01.01.2008

2 comentários:

Unknown disse...

u.u Caracas esse tá muito foda!!!

izilgallu disse...

Obrigado por ter me linkado, seu blog é uma graça
Izil