sábado, 30 de agosto de 2008

What a nice guy! Where is my Gerry???

eBem, não comentei, ainda, mas um dos meus maiores hobbys é cinema. Acho que o certo seria dizer logo que sou "meio muito"(algo que falo bastante.. hehe.. e criado por mim, tá?) cinéfila!!! Então, já começo aqui a comentar filmes, nada muito pretencioso, afinal, nao sou crítica de cinema nem nada (ainda), fica só a minha modesta opinião expressa aqui, certo? Aí vai..


É... Algumas pessoas têm sorte, mesmo que em filmes, encontram seu "par perfeito". Mas, será que esse alguém realmente existe?
Bem, diversos filmes falam sobre amor, perdas, sentimentos não correspondidos, poderia fazer uma enorme lista deles até, como "Doce Novembro", "E se fosse verdade", "Antes que termine o dia", "A casa do lago", ... , mas poucos me fizeram pensar tanto a respeito como "P.S. I love you".



Bem, a partir de agora, para quem ainda não viu o filme eu recomendo parar de ler, porque vou começar a falar sobre ele e dar alguns detalhes, discutir cenas... Então, se não viu ainda, vá ver e volte aqui depois. Acredite, vale a pena assistir!


Voltando ao que eu dizia, o personagem Gerry (Gerard Butler, lindo e ótimo ator, assim como uma amiga minha já havia me dito - não é Kelly?. E também fez "The Phantom of the Opera") é tipo de companheiro que toda mulher gostaria de ter.
Depois de uma briga e de ter saído do apartamento por causa disso, ainda no início do filme, ele volta, pede desculpas e compreende a insegurança de Holly (sua esposa no filme, perfeitamente interpretada por Hilary Swank, ganhadora do Oscar por "Menina de Ouro"), conversa e dá conselhos a ela, e os dois fazem as pazes. Esse é um momento aparentemente comum, mas que já é possível perceber como ele é compreensivo e sensível. Porém, isso não é tudo.

No filme, há um salto no tempo, e em outra cena acontece o enterro de Gerry. Mas não ficou faltando nada para a compreensão do filme, tudo andou bem apesar do pulo. Então, depois da morte do marido, por causa de um tumor cerebral, Holly fica muito mal e se fecha para o mundo numa tentativa de continuar perto de Gerry.

Quando sua família aparece de surpresa em seu apartamento, no dia de seu aniversário, e a encontra naquelas condições, acontece algo estranho e totalmente fora do comum, chega um presente de Gerry através de um entregador. Dentro da caixa, além do bolo de aniversário, havia um gravador com uma mensagem, dizendo que ela receberia algumas cartas dele a partir do dia seguinte àquela data e que deveria seguir todos os conselhos dados através delas um a um. Daí em diante, dá pra notar como ele planejou tudo, mesmo depois de já não estar com ela, ele fez de tudo para que ela voltasse ao mundo (ou "saísse do mundo do mortos", como ela mesma diz no fim do filme) e sempre ao final de cada carta havia um "P.S.:I love you."(P.S. é uma espécie de observação ao fim de algo escrito, nesse caso era "P.S.: Eu te amo").


É... Será que um dia todas nós, mulheres sonhadoras e que ainda acreditam no amor apesar de tudo, encontraremos um Gerry? Pois é, fica a pergunta no ar, mas enquanto isso, vamos "criar nossos sapatos" assim como Holly, não é mesmo?!

até a próxima!!! ^^





quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Crônica da net

oiii pessoas!!! ^^
Vou deixar aqui uma crônica mto legal e interessante. É sobre o amor, esse assunto tão universalmente comentado e, ainda assim, totalmente indefinido.
Bem, aí vai..



Crônica do Amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.


Arnaldo Jabor

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Vento

Seu movimento era calmo,
uma brisa doce e suave.
Seu toque, que de tão macio,
me fazia sonhar...
Depois de tantos sonhos,
e em tão pouco tempo,
foi desaparecendo...
Em seu lugar,
surgiu uma tempestade,
fria e inexplicável.
Apesar de nada ser pra sempre,
por que uma brisa,
tão calma e constante,
tão sentida e correspondida,
seria tão efêmera, tão fugaz?
Mas sempre há solução,
quando se quer.
Sempre há volta,
quando o desejo é mútuo.
Resta saber,
se a transição é temporária,
e se a tempestade quer voltar a ser brisa...


Cath - 01.01.2008