E os pensamentos são vários, desde trabalho e estudos a sentido da vida, e principalmente AMOR.
Ontem mesmo, eu estava lendo umas mensagens num fórum de uma comunidade do orkut da qual 'participo'. O primeiro post tinha uma pergunta: O que é o amor?
Fiquei surpresa como vi respostas práticas e precisas química e biologicamente. Respostas carregadas de explicações baseadas em reações químicas, e até mesmo embasadas em teorias filosóficas radicais. O que mais me surpreendeu foi que a maioria dessas respostas vieram de mulheres. Pois é, nem todas tem essência de água com açúcar (como eu, rsrsrs...). Embora me considere bastante racional para assuntos sentimentais, perto delas me senti a mais sensível e emotiva do mundo. A maioria das respostas dizia que amor é um comportamento aprendido e induzido pela sociedade. Como um hábito passado de um para outro, como se fosse uma mania, como a de chupar picolé em dias quentes, ou ir à praia. COMO ASSIM???
Se amor é algo induzido, como explicar seu surgimento em alguém? Como 'brota'? Se é algo condicionado, como explicar o amor por quem nunca imaginaríamos, na grande maioria das vezes? Por que não amamos quem mais convém, já que trata-se apenas de uma 'coisa' que aprendemos a sentir?
...
Amar é não ter resposta. É olhar nos olhos do outro depois de ouvir um não, e saber que aquele olhar já é um sim. É ficar encantada com um sorriso torto do outro, ou com sou péssima dicção. É no abraço sentir-se flutuar. É num beijo se derreter. É sintonia de pensamento. É querer estar perto. É querer acalmar e proteger. É fechar os olhos, e vê-lo a te olhar de volta.
Poderia descrever milhares de situações que provam sua existência, mas não como 'coisa' aprendida, e sim como o sentimento mais sublime de todos.
"Que não seja imortal,
posto que é chama,
mas que seja infinito enquanto dure."
(Vinícius de Morais)
